GUIAS ESPIRITUIAIS


QUEM SÃO NOSSOS GUIAS

Para nos sentirmos mais a vontade com nossos guias,acho uma boa ideia sabermos quem são eles.
Antes de tudo,são entidades,seres,espíritos,exatamente iguais a você,pois não perdemos nossas caracteristicas após desencarnarmos,se somos bons continuamos sendo,e se somos mal também.É mais do que provavél que tenham passado algum tempo neste universo e estejam familiarizados com o mesmo.Não reagem mais a vida ,do ponto de vista de quem está no universo físico,mas são sensíveis ás nossas vidas,aos nossos problemas ,ás nossas metas,pois concordam em jogar o jogo conosco,como amigos e conselheiros.
Poderão comunicar-se conosco,por meio de uma personalidade do passado,e do seu nome correspondente,mas fazem isso para nossa conveniencia,e não por estarem ainda criando a essa personalidade.Por vezes,escolhem a personalidade de uma vida passada na qual voçê o conheceu,e em outras,escolhem a sua vida favorita do passado.
Nossa comunicação com eles torna-se mais fácil quando eles efetivamente pode chegar até nós como personalidade afinal somos vaidosos.
Existem fatores que governam nosso ser e facilitam nosso reconhecimento mutuo.Podemos perceber ou sentir uma presença que nós é familiar,e aprendemos a reconheçe-la.Os cegos têm a capacidade de desenvolver uma sensibilidade que torna possível o reconhecimento de vibrações singulares das pessoas que os cercam habitualmente.Eles podem dizer quem está no recinto antes mesmo que a pessoa se pronuncie.Existem outros aspectos do reconhecimento,tais como os sons ,passos,a respiração,odores,mas eles também reconhecem a vibração caracteristica daquele ser.Em outros planos,não é preciso ser reconhecido por um nome,pois reconheçemos uns aos outros como seres.
Quando começa a canalizar seus guias,você o reconheçerá da mesma forma .SABERÁ com quem está falando
Seus guias e outros são seus amigos - amigos que possivelmente conhece desde o inicio dos tempos .Alguns são amigos mais novos.
Estão criando com você a sua existência atual ao longo de linhas,prósitos e metas previamente combinados antes da sua reencarnação.Eles exerçem grande influencia sobre voçê e sobre aquilo que voçê faz,e são sensiveis aos seus problemas bem como aos seus sucessos.Entretanto,eles nunca,nunca,nunca jamais dão um conselho que atrapalhe o caminho de um outro ser.Eles amam a todos os seres e não usam favoritismo,mesmo que sejam amigos especiais.
Nossos amigos espíritos não estão operando segundo as mesmas referencias que nós.Estão se comunicando conosco segundo estados de consciência que não fazem parte do estado de transe do universo físico.
Se bem que não estejam *ACIMA* de nós ,de modo algum,não estão nos mesmos jogos que nós.Por este motivo,podem aconselhar-mos de um ponto de vista totalmente objetivo.
Quando deixar-mos este plano e voltar-mos para casa ,teremos deixado o estado de transe do universo físico junto com todos os jogos,considerações e atitudes e *REALIDADES*fisícas que usamos para nos envolver no universo físico.
Todas as formas de recriminação e crítica e todas as opiniões não fazem mais parte dos nossos pensamentos quando abandonar-mos o mundo físico.
Por isso sabemos quando estamos falando com nossos amigos espíritos ou com seres que ainda estão se envolvendo com o plano físico.
Por vezes filtramos ou permitimos que nossas tendências ou opiniões dêem coloridos ás comunicações que recebemos de outras dimensões.Neste caso ,poderíamos ver preconceitos ,equivócos ou até mesmo terríveis advertências sendo comunicadas.Nossos guias nunca fazem advertências ameaçadoras ou sugerem qualquer coisa que possa ferir outra pessoa.Sua visão no final das contas é sempre objetiva - e é na direção deste atributo que nos empenhamos aqui ,até mesmo atravéz do nosso envolvimento com o plano físico.É possivel atingir grandes alturas a esse respeito.
Seus guias nunca o aconselharão a cometer um crime ou qualquer outro ato desses,seja contra voçê mesmo ou outra pessoa.Eles tem capacidade de ver todos os lados ao mesmo tempo,e o amor que sente por todos é refletido nos seus conselhos.Esse é o motivo de talvez nos surpreendermos com seus conselhos,de querer saber qual a razão de uma resposta no lugar de outra.

OBS: Trecho tirado do livro
GUIAS ESPIRITUAIS
IRIS BELHAYAS
Ed pensamento.

ESTRELA CIGANA



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CORPO AURICO


CORPO ÁURICO E SUAS DEFESAS


Outro aspecto interressante sobre o corpo áurico.Quanto maior o grau de energia vital dele,maior será a proteção contra encatamentos e invasão de energias negativas como a inveja e outras questões que muito atrapalham no dia a dia,pois seu campo magnetico é composto de 7 camadas teluricas de diferentes padrões de energias e vitalidade por isso durante o processo de tratamento devemos estar o mais livre possivel de energias pesadas como alcool ou qualquer substancia que seja negativa ao nosso corpo.Essas 7 camadas ficam ao redor de nosso corpo e distribuiem-se pelos corpos supra fisicos ou energéticos em camadas de 7 por corpo.Ou seja,nosso corpo fisico possui 7 camadas energ´ticas que estão diretamente ligadas a ele por meio do corpo telurico ou duplo etérico .Depois do corpo astral,temos mais 7 camadas de proteção,depois do corpo emocional,mental inferior e sucessivamente até os niveis supra fisicos.Dessa forma,temos diversas fontes de energias e interação com outras realidades energéticas que estão além da energia vital conhecida.
Quando uma pessoa está enfraquecida em consequencia da depressão,ou mesmo uma doença,acaba gradualmente por ter uma diminuição no campo energético ou campo magnético da sinapses quimicas da reação da oxirredução da oxigenação,com isso o campo de força vital decai. Essa condição acaba por baixar o potencial do sistema imunológico e com issso o campo áurico também cai progressivamente ,oque permite que as energias negativas mais densas entrar no campo energetico de uma pessoa ,e gradualmente instalem a doença e outros disturbios,que em muitos casos tem sua origem nos Elemntais negativos impregnados pela INVEJA,RAIVA E MANDINGAS DE MAGIA que se fazem com muita facilidade.Portanto,a questão da sintoninazação emocional da pessoa é um fator determinante para o grau de interferencia das energias negativas que são enviadas para uma pessoa.
Ou seja a pessoa quando entra em baixos padrões de energia,gradualmente acaba por atrair campos energéticos de obssessores que vão vampirizando seu ectoplasma e com isto perdem a proteção que naturalmente possuem de suas camadas auricas,o que explica o tempo que normalmente decorre de um trabalho de magia até que o mesmo tenha um efeito direto ou indireto na pessoa alvo do trabalho tanto para se fazer como para se desfazer e isto é logico.

É POR ISTO QUE ALGUMAS PESSOAS ACABAM POR DESISTIREM POR ACHAREM QUE NADA FUNCIONOU TANTO PARA SE FAZER OU DESFAZER UM TRABALHO E ACABAM POR DESISTIREM ACHANDO QUE NADA DEU CERTO,MAS PRÁ TUDO SE REQUER UM TEMPO TODO MEDICAMENTO TEM SEU TEMPO PARA HAVER A CURA E SE DESISTE ANTES DE SE ACABAR O TRATAMENTO A CAUSA RETORNA AINDA MAIS FORTE E SE TORNA MAIS DIFICIL DE SE TRATAR,POIS É EXATAMENTE POR ISSO QUE DEVEMOS SEMPRE IRMOS ATÉ O FINAL EM TUDO QUE SE FAZ NA VIDA .

Quanto melhor for a estado animico e energético da pessoa,mais dificil é a energia negativa afeta-la ,por isto que na magia trabalhamos também os campos magneticos do corpo humano,sejam atravez dos banhos de ervas ou rituais com elementais como a água fogo e ar ou que for necessário para cada caso com seus resguardos e tudo que que o mago achar necessario,pois geralmente o mago consegue enxergar além das pessoas afetadas que as vezes acabam por não acreditarem que determinadas pessoas querem o seu mal,e isto acaba por dificultar o trabalho do mago e resultado final.Por isto a fé em quem o está auxiliando tem ser ianbalavel aconteça oque acontecer,mesmo que se pareça estar dando tudo errado,as quase sempre são os mentores que estão direcionando as energias para evitar que as consequencias sejam piores,do que se pareçe ser no momento,pois a partir do momento em que os seres de luz começam a trabalhar a seu favor,trava-se sempre uma guerra entre o bem e o mal,e logico que todos querem ganhar,mas sempre vençe aquele que realmente acredita no bem e tem sua fé ianbalavel,acreditando sempre que o melhor sempre virá.
Então acredite sempre no bem maior e na força não deixe cair sua energia vital,pois as energias como a inveja,são muito poderosas e atuam num campo além da nossa visão fisica e os obessores quando vem que estão perdendo a guerra começam a atacar com armas poderosas nos atingindo em nossos pontos mais frageis ,fazendo tudo pareçer muito pior do que se está e não nos dexando enxergar aquela luz que sempre nos diz como conduzir a situação e nos fazendo desistir ,nos influenciando e nos dizendo que já fizemos demais que agora é só aguardar e nos enfraqueçendo para PODER ATACAR NOVAMENTE sem interferencias que os ajudem a vençer ,pois tudo que eles querem sempre é afastar quem está nos auxiliando,seja em qualquer religião é assim que aconteçe pois eles agem em todos os lugares da mesma forma.

Por exemplo : Se formos buscar ajuda em uma igreja católica e fizermos todas as novenas e rezarmos todos os terços pedidos pelo padre da paroquia e resultado não aconteçer dentro do tempo que achamos que tem que ser acabamos por desistir sempre no achometro que não funcionou e mudamos de direção dando assim tempo para que os inimigos tenham mais tempo para agir.
Se procuramos uma igreja Evangélica fazemos todas as vigilias que o pastor ensinou e nada aconteçeu também no tempo que queremos pelo nosso própio bel prazer ou nosso própio ego.
Então resolvemos procurar algo mais forte achando sempre que ninguém faz nada certo e assim sucessivamente dando sempre tempo de folga aos nossos inimigos para agirem contra a nossa própia falta de fé em nós mesmos,até descobrimos que não são os caminhos tomados que estão errados e sim nossa falta de paciencia com as nossas vidas,e é exatamente isto que os nossos obssessores querem que nos percamos no meio da jornada para que eles vençam.

Então as defesas do corpo áurico existem a medida que o equilibrio mental e o emocional da pessoa sustenta-se entre a dualidade que ela mesmo gera dentro do seu consciente ,e consegue gradualmente se libertar dos dogmas e medos,com isto ela consegue adquirir a maestria sobre esta dualidade.
Assim verifica-se mais uma vez a questão da ressonacia magnetica da consciencia humana dentro da busca do equilibrio e do respectivo efeito do campo magnético do corpo e do seu sistema imunológico.

O estado de espirito da pessoa é importante para que ela mantenha uma conduta de energia estavel,e pelo efeito de ressonancia seu metabolismo também mantenha a força necessária para evitar a contaminação de energias negativas,oque inclui uma vasta gama de fatores ,desde a magia em sí até a presença de obssessores assediando a pessoa .
então a melhor forma de vençer tudo isso e acreditar no DEUS que habita em voçê buscar auxilio espiritual e acreditar que tudo vai dar certo e não ser dominado mais por interferencias externas como dos obssessores que te induzem sempre a mudar a direção. A meditação sempre nos ajuda a reequilibrar nossas energias e nos faz ouvir nossa voz interior assim aprendemos a saber quando somos nós mesmos pensando ou quando estamos sendo induzidos pelas vozes dos inimigos,tentando nos fazer mudar de direção ou desistir de lutar ok.

Espero ter esclarecido um pouco sobre a magia!!!
Adapatação do livro
Magia
Prática e Encantos
Rodrigo Romo
ed Madras
FICA NA LUZ!!!
PAZ E PROSPERIDADE SEMPRE !!!
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MANDALAS


MANDALAS

Dentro da Alta Magia,temos a Mandala de YAVYT,que é usada dentro da Cura Quantica,tanto em projeção mental,como nos atendimentos diarios de cura em especial em desobsessão,que tem se tornado muito comum.
Normalmente quando empregamos o uso do YAVTY,para proteção para remover demandas ,nós o fazemos acionando diversas hierarquias espirituais,desde os pontos básicos até as hierarquias dos Mestres Ascensos e Arcanjos,isso para permitir que as 12 dimensões entrem em sintonia de ressonancia e as cargas negativas seja, rastreadas em todas as probabilidades de existencia dentro da linha de tempo e espaço do qual o universo é constituido.Estamos aliando Energia Quantica a energia Espiritual dentro do Magismo,em padrão de energia muito superiorao que se conheçe.
Este simbolo é de origem Extraterrestre e foi usado desde a epoca dos Lemurianos ,há mais de 367 mil anos tendo sido utilizados por gandes Magos e Feitiçeiros,por isso sua capacidade energética é tão grande,e não deve ser usada pello mal pois ela está ligada diretamente a Deus e ao CONSELHO CARMICO que tudo julga da forma mais correta possivel,por isto seu resultado pode ser imediato ou levar dias ou meses tudo depende do julgamento Carmico.
Esta Mandála mágica possui a capacidade de centralização de duas poderosas foraças espirituais ,uma a estrela de cinco pontas empregada dentro da Cabala como Tetragramaton,que possui um vasto histórico na Mágia e na capacidade de proteção.
A outra a estrela de 6 pontas de David,ou seja Aracanjo Miguel,como tbm é conheçida.Está ultima possui uma perfeição energética de MERKABAH que permite o deslocamento de energias suprafisicas de oitava dimensionais superiores aos palnos mais densos ,como o da terçeira dimensão terrena.
Ambas as estrelas permitem uma varredura energética de grande capacidade ,que entra em realidades do Umbral.
Dentro disto temos uam perfeita arma dentro do conjunto que detemos para poder entrar na mais profunda dimesão do Umbral para remover obessessores e quebrar demandas.
Mais para que isto possa ser realizado,temos que empregar peças importantes dentro do universo espiritual que tenham a capacidade de navegar por estas realidades mais densas ,nas quais entram os mensageiros da UMBANDA,que são vulgarmente conheçidos como EXUS.Assim ao ativarmos nossa Mandála temos de dar autorização as entidades espirituais,para que utilizem este instrumento mágico para entrar nos confins dos 7 grandes infernos a procura do mal e para que o removam.
Por este motivo é preciso que se conheça todas as hiererquias espirituais e as linhagens de ORIXÁS e cada falange que ele corresponde.
Assim podemos desfazer grandes mal feitos dentro da MÁGIA NEGRA,ou enrgias sutis como a inveja sem utilizarmos nenhum elemento negativo,nenhuma matança de animais e também estamos protegidos das perseguições dos desencarnados que receberam a oferenda e tm das perseguições dos MAGOS NEGROS que fizeram ou desejaram o mal,então trabalhar com a ALTA MAGIA das MANDÁLAS é o melhor caminho da evolção espiritual.
Esta Mandala tem capacidade de atuar em 12 dimensões de forma simultanea e em palnos paralelos para bloquear magias,energias negativas e desfaze-las em curto periodo de tempo,pois esta mandala fica atrelada a uma vasta hierarquia espiritual,que evocamos quanda a usamos,ela serve para desmanchar mandingas e trabalhos negativos de qualquer espécie que foram feitos contra vc o qualquer pessoa de sua família mesmo a distancia sem ser necessario usar elementos pesados e negativos que são usados para fazer o trabalho como por exemplo o sangue de animais.
Para se usar uma mandála é necessario que quem a utilize tenha um vasto conhecimento sobre os Elementais,os Genios da Natureza e todas as hierarquias espirituais dos 21 Orixás,bem como as distintas falanges espirituais que atuam com este plano,que normalmente são conheçidas por nós aqui no Brasil como Umbanda e Candonblé.
Usamos então nesta Mandála a corrente de Pretos Velhos,Bainos,Povo das Águas,Ciganos,Cangaçeiros,e outras linhas que se encaixam dentro deste vasto universo de Entidades espirituais que normalmente é constituida de desencarnados,que já passaram por longas provações aqui na realidade terrena em que vivemos e agora prestam serviços de ajuda nos planos etéricos da Terra.Essas falanges são constituidas por diferentes degraus evolutivos de cosciencia e hieraquias que se conectam com os respectivos chacras dos seres humanos.Dentro de cada falange,existe uma hierarquia de luz e escala evolutiva ,em que encontramos entidades com pouca luz e conhecimento limitado em que alguns mediuns usam sem saber achando que estão lidando com seres iluminados,taambém encontramos alguns com elevada luz e conheçimento e poder de cura e capacidade de manifestação acima do normal que as vezes assusta as pessoas com pouco conheçimento pois se assemelham muito a nós mesmos que acabamos mais pois desconfiar do que certo do que é errado,pois achamos que oas espiritos devem ser ignorantes falarem errado,e não ter nenhum conheçimento do plano terreno oque é ridiculo,pois se é um ser de luz logico que sabe mais que nós mesmos,pois antes de chegar até nós estes seres,procuram aprender nosso vocabulario ,nossos costumes,para melhor se comunicar conosco,pois os seres sem luz geralmente mascaram e enganam,pois nem todas as almas estão a serviço da luz,por não possuirem o dicermimento evolutivo necessario entre o bem e o mal.
Por isso e bom ficarmos alertas a esta realidade e usar bem sua intuição quando adentrarem a algum lugar que os coloquem em contatos com espiritos.
Normalmente o médiun que possui um carater e padrão energético é um filtro para entidade .oque corresponde a dizer que um médiun de boa indóle e pureza só pode entrar espiritos do astral superior,e um médim de indóle ruim só pode atrair espiritos do astral inferior.Puro efeito de ressonancia.
Por isso,quando médium é uma pessoa densa com habitos negativos ,suas entidades entram nesta frequencia e não podem ser iluminados como se fazem crer.
Isto é um alerta para todos que procuram pesquizar a respeito.
E com evolução esperamos um dia abolir rituais arcaicos onde se usam todo tipo de energias erradas para se conseguir seus objetivos.
Pois temos os pricipais elementos dentro da MÁGIA para tudo conseguirmos dentro da lei,como os mais simples FOGO,TERRA,ÁGUA E AR.
Pois a nova era da mágia,onde os falsos valores estão sendo removidos pelas explicações cientificas quantica mais simples e sem grandes mistérios,pois uma mandála pode desfazer um trabalho a distancia e também fazer curas de pessoas que estão a morte por causa de uma Mágia.
Quanto maior o conheçiment sobre o esoterismo e sobre as diferentes hieraquias espirituais,tanto maior será poder dado a estás mandálas.
A cada praticante também fica o alerta : O processo de ação e reação é muito imediato e doloroso quando se utiliza sem a energia da justiça e da verdade,pois oas guardiões espirituais que sustentam este simbolo não compactuam com energias negativas,somente com a justiça do CONSELHO CÁRMICO para resgatar o aspecto divino do UNIVERSO em cada átomo,que foi desconfigurado pelo egoísmo dascivilizações que deturpam o aspecto divino da criação.
O ego sempre tem de ser removido para um trabalho sério e justo seja feito,não deve haver desconfiaças nem traições nem de uam parte nem de outra,a fé deve ser sempre inabalavel quando se utiliza de uma MÁGIA guiada pelo CONSELHO CARMICO.
A traição dentro de uma mágia já levou muitos a ruina absoluta tanto ao mago se estiver usando de má fé quando quem pediu mágia e se utilizou-se tambem de má fé.

AFINAL EM NENHUM MOMENTO DA VIDA O COMBINADO CUSTA CARO!!!

OBS; Adaptação do livro
Magia
Pratica e encantos
Rodrigo Romo
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GUIAS ESPIRITUAIS

NOSSOS GUIAS NUNCA INTERFEREM

Podemos solicitar conselhos de qualquer ser ou entidade de luz,ele sempre nós dará um conselho de bom grado,mas nunca interferirá em nossos planos de vida originais.É como se fossemos crianças que pedimos para sermos amarrados em uma árvore,e fizéssemos os amigos prometerem que não nos soltariam por nada até que nosso jogo acabasse,não importa oque dissemos ou rogássemos - ou como um jogo que poderíamos solicitar pistas,mas nunca receberemos respostas categóricas.
Por exemplo solicitaríamos ajuda no campo profissional,eles nós dariam as dicas de como poderíamos fazer da melhor forma,ou onde estamos errando,mas nunca influenciariam as nossas decisões,nós ajudariam sempre,para que as consequencias de nossas escolhas se tornem mais amenas possível,para consertar os erros que cometemos nas nossas investidas.
Eles não interferem apenas cuidam para que não nós quebremos e consigamos ir consertando,para que não caiamos no desespero total,nós dando forças para nos reequilibramos até conseguirmos a vitória,ao mesmo tempo participam conosco o tempo todo nos dando incentivo para que não desistamos nunca da jornada e nos momentos mais complicados,são eles que nós ajudam a ter coragem de seguir adiante e acreditar que sempre podemos vencer.
Nossos guias são como os membros de nossa família aqueles que muito nos amam,e sempre vão querer o melhor para nós,dentro das regras estabelecidas sempre nos darão forças,mas nunca poderiam mudar o jogo,pois faz parte do nosso aprendizado,saber modifica-lo sozinho aprender a ouvir e ter pensamentos positivos aconteça oque acontecer,devemos ir até o final mesmo que a principio isto resulte em tensão,dor fisica ou outra dificuldade qualquer que passaremos .
Pois os resultados finais não serão avaliados pelos padrões deste mundo,mas pelo crescimento e pela profundidade da experiência.
Os jogos geralmente são estabelecidos com esboços e metas que temos de aperfeiçoar no dia a dia,sempre procurando modificar oque não está funcionando,trocando oque está dando errado pelo que pode dar certo,então devemos sempre tentar,deixar a teimosia de lado ;já adianta bastante,aceitar as pessoas como elas são,e definir que serve ou não para estar ao seu lado,pois cada um tem seu potencial em alguma coisa,e sempre pode ser ser trocado de posição,pois oque não dá certo em determinada area pode ser perfeito em outra.
Pois um trabalho bem sucedido precisa sempre de muito esforço e de metas arrebatadoras.
Se conheçessemos cada passo do caminho,não seria nada interessante nem realizador.
Nossa extensão de crescimento,geralmente não é percebida,na sua totalidade,até que tenhamos deixado nossa forma fisíca,mas sim quando retornamos ao lar,ou seja o plano espiritual para onde sempre voltamos depois de cada jornada pela terra.
Ocasião em que poderemos ver nossos jogos de vida de ponto de vista totalmente objetivo sem mascaras.


OBS: Trechos adptados do livro IRIS BELHAYES
Guias Espirituais
Não estamos sozinhos.
MUITA LUZ
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santa sara




ORAÇÃO A SANTA SARA

Santa Sara, pelas forças das águas.

Santa Sara, pelos seus mistérios. Tu possas estar sempre ao meu lado.

Eu, devota dos filhos dos Ventos, das Estrelas e da Lua Cheia, peço que a senhora esteja sempre ao meu lado. E que pelas fitas do Povo Cigano, a Estrela de Cinco Pontas, os Incensos; pelo meu altar, pela minha Cigana, eu possa ter sabedoria e amor para ajudar a toda criatura que vier a mim em busca de auxílio.

Santa Sara, eu vos peço que meus iniSete Ciganos! Que eu possa olhar a estradade terra batida e sentir vossas presençasQuando me sentir só que eu possa olharpara as árvores da estrada e sentir atravésde leve aragem as vossas forçasQue na minha tristeza eu escute o som do violinodescubra a beleza da natureza e sintamaravilhoso poder de DeusQue eu possa deixar o orgulho, a tristezaas decepções e obstáculos na terra,Que eu me sinta purificada nesteritual de cores e beleza.Feliz com a presençados 7 ciganos na minha estradamigos nunca me enxerguem, como sempre foste pare eles uma noite escura, sem estrela e sem luar.

Santa Sara me abençoe e acompanhe todos os meus amigos, e que sempre todos que baterem em minha porta eu tenha sempre uma palavra de amor e carinho para dar.

Que eu nunca seja orgulhosa e que sempre continue a mesma pessoa sincera e bondosa que sempre fui, sou e tenho certeza serei.

Assim seja!
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http://estrelacigana.blogspot.com/




Sete Ciganos!!


Que eu possa olhar a estrada de terra batida


e sentir vossas presenças


Quando me sentir só que eu possa olhar


para as árvores da estrada e sentir através


de leve aragem as vossas forças


Que na minha tristeza eu escute o som do violino


descubra a beleza da natureza e sintam o maravilhoso poder de Deus


Que eu possa deixar o orgulho, a tristezaas decepções e obstáculos na terra,


Que eu me sinta purificada neste ritual de cores e beleza.


Feliz com a presençados 7 ciganos na minha estrada.
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ORIXAS E SUAS VIBRAÇÕES



Como estas Vibrações atuam na Lei de Umbanda:

Cada Vibração Original tem como Chefes Principais Sete Chefes de Legiões ou Orixás Menores, não incorporantes. Cada um destes Chefes de Legiões tem sete Chefes de Falanges. Cada um destes Chefes de Falanges tem Sete Chefes de Subfalanges, e os números vão se multiplicando.

Para melhor entendimento desta hierarquia, vamos tomar por base a composição de somente uma Vibração Original :

VIBRAÇÃO ORIGINAL

1º Plano (Orixás) 1ª Vibração Chefes de Legião 7
1º Plano (Orixás) 2ª Vibração Chefes de Falanges 7X7=49
1º Plano (Orixás) 3ª Vibração Chefes de Subfalanges 49X7=343
2º Plano (Guias) 4ª Vibração Chefes de Grupamentos 343X7=2401
3º Plano (Protetores) 5ª Vibração Integrantes de Grupamentos 2401X7=16807
3º Plano (Protetores) 6ª Vibração Integrantes de Grupamentos 16807X7=117649
3º Plano (Protetores) 7ª Vibração Integrantes de Grupamentos 117649X7=823543

Note que os números vão se multiplicando dentro da hierarquia, então, considerando-se que os números vão se multiplicando por 7, torna-se enorme a quantidade de Entidades atuantes aqui na Terra.

Cada Vibração original acima descrita tem um Par Vibracional, que são Seres Espirituais não cultuados na Umbanda, como segue:

ORIXALÁ - Par Vibracional ODUDUÁ

OGUM - Par Vibracional OBÁ

OXÓSSI - Par Vibracional OSSÃE

XANGÔ - Par Vibracional IANSÃ(*)

YORI - Par Vibracional OXUM(*)

YORIMÁ - Par Vibracional NANÃ(*)

YEMANJÁ - Par Vibracional OXUMARÉ

(*) Iansã, Oxum e Nanã além de serem Pares Vibracionais de Xangô, Yori e Yorimá, respectivamente, são Chefes de Legião da Linha de Yemanjá (Orixás Menores). Em alguns casos presta-se culto ou cita-se estes nomes nos rituais umbandistas por esta particularidade.

Para um melhor entendimento ou para um estudo mais profundo a respeito da hierarquia espiritual na Umbanda convém a leitura do Livro UMBANDA DE TODOS NÓS, W.W.da Matta e Silva (Mestre Yapacani), Editora Ícone, que detalha todos os cálculos e particularidades da hierarquia das Linhas da Umbanda.

NOTA: Orixalá ou Oxalá ?

A Vibração Original (a Linha) se chama Orixalá, com o tempo contraiu-se para Oxalá que por sua vez é o nome do Senhor Jesus Cristo. Então é bom frisar que Orixalá é a Vibração Original (a Linha) e Oxalá é o Senhor Jesus Cristo. Assim sendo, para não dar muita confusão, fazemos assim: Considerando-se que Jesus Cristo (Oxalá) está ligado diretamente a Vibração Original Orixalá, saravamos o nome Oxalá com o pensamento de estarmos saravando a Vibração Original (a Linha) e a Jesus Cristo ao mesmo tempo.


VIBRAÇÃO ORIGINAL OU LINHA DE OXALÁ

Esta linha tem a suprvisão de Jesus, o Cristo, representa o princípio, o Incriado, o Reflexo de Deus, o Verbo Solar. Tem seu ponto intermediário no mediador Gabriel.

O Astro correspondente é o Sol.

A cor branca ou amarelo ouro.

O dia domingo.

Essa Vibração ou Linha tem como Chefes principais:

1. Caboclo Urubatão da Guia

2. Caboclo Ubirajara

3. Caboclo Ubiratan

4. Caboclo Aymoré

5. Caboclo Guaracy

6. Caboclo Guarany

7 Caboclo Tupy

VIBRAÇÃO ORIGINAL OU LINHA DE YEMANJÁ

Esta é a Linha das águas; do povo do mar e dos rios. Representa a Divina Mãe do Universo, a Mãe Sofia dos Teosofistas...É a Divina Mãe na Umbanda e traduz o Princípio que atua na Natureza, ou seja, o eterno feminino, a Divindade da fecundação, da gestação...

O Astro correspondente é a Lua

A cor amarelo e prateado

O dia segunda-feira

Seu mediador é Rafael.

Os nomes do Orixás Chefes de Legiões dessa Linha são:

1. Cabocla Yara ou Mãe D`água

2. Cabocla Indayá

3. Cabocla Nanã Burucum

4. Cabocla Estrela do Mar

5. Cabocla Oxum

6. Cabocla Inhaçã

7. Cabocla Sereia do Mar

VIBRAÇÃO ORIGINAL OU LINHA DE XANGO

Esta é a Linha de São Jerônimo.

Xangô reflete o poder do fogo Divino, da Justiça Divina. Xangô é o ser existênte que comanda toda a lei Carmânica. É ainda o Dirigente das Almas, o Senhor da Balança Universal, que afere nosso estado espiritual.

O Planeta é Júpiter

A cor verde

O dia quinta-feira

O mediador é Miguel

Os nomes do Chefes de Legiões são:

1. Xangô Kaô

2. Xangô Sete Montanhas

3. Xangô Sete Pedreiras

4. Xangô da Pedra Preta

5. Xangô da Pedra Branca

6. Xangô Sete Cachoeiras

7. Xangô Agodô

VIBRAÇÃO ORIGINAL OU LINHA DE OGUM

É a Linha de São Jorge. A Vibração de Ogum é o Fogo da Salvação ou da Gloria, o mediador, o controlador dos choques consequentes do carma.É a Linha das demandas da Fé, das aflições e das lutas, batalhas, etc. É a Divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros.

O Planeta é Marte

A cor é alaranjado

o dia é terça-feira

O mediador é Samuel

Os nomes do Chefes de Legiões são:

1. Ogum de Lei

2. Ogum Yara

3. Ogum Megê

4. Ogum Rompe Mato

5. Ogum de Malê

6. Ogum Beira Mar

7. Ogum Matinata

VIBRAÇÃO ORIGINAL OU LINHA DE OXOSSI

É a Linha de São Sebastião, Jurema ou de Caboclos. A Vibração de Oxossi significa Ação Envolvente ou Circular dos Viventes da Terra, ou seja, o caçador de Almas, que atende na doutrina e na catequese.

Oxossi é a Vibração que influencia no misticismo das almas, que doutrina e interfere nos males físicos e psiquicos.

O Planeta é Vênus

A cor é azul

O dia é sexta-feira

O mediador é Ismael

Os nomes dos Chefes de Legiões são:

1. Caboclo Arranca Toco

2. Cabocla Jurema

3. Caboclo Arariboia

4. Caboclo Guiné ou Tupynambá

5. Caboclo Arruda

6. Caboclo Pena Branca

7. Caboclo Cobra Coral

VIBRAÇÃO ORIGINAL OU LINHA DE YORI

É a Linha de São Cosme e Damião, dos Ibejis ou crianças. O Termo Yori significa a Potência em Ação da Luz Reinante ou a Potência em Ação pelo Verbo, que traduz a PotÊncia da luz do verbo ou Reino de Deus.

O Planeta é Mercúrio

A cor é o vermelho

o Dia é quarta-feira

O mediador é Yoriel

Os nomes dos Chefes de Legiões são:

1. Tupanzinho

2. Ori

3. Yariri

4. Doum

5. Yari

6. Damião

7. Cosme

LINHA OU VIBRAÇÃO DE YORIMÁ

É a Linha dos Pretos Velhos. São os Orixás velhos, verdadeiros Magos que, velando suas formas Cármicas, revestem-se das roupagens de Pretos Velhos, distribuindo e ensinando as verdadeiras "milongas", sem deturpações. São os Senhores da Magia e da experiência adquirida através de seculares encarnações.

O Planeta é Saturno

A cor violeta

O dia é sábado

O mediador é Yramael

Os nomes dos Chefes de Legiões são:

1. Pai Guiné

2. Pai Tomé

3. Pai Arruda

4. Pai Congo de Aruanda

5. Maria Conga

6. Pai Benedito

7. Pai Joaquim

Fonte: "Umbanda de Todos Nós" - W.W.da mata e Silva

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OXALÁ

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Orixá masculino, de origem Ioruba (nagô) bastante cultuado no Brasil, onde costuma ser considerado a divindade mais importante do panteão africano. Na África é cultuado com o nome de Obatalá. Quando porém os negros vieram para cá, como mão-de-obra escrava na agricultura, trouxeram consigo, além do nome do Orixá, uma outra forma de a ele se referirem, Orixalá, que significa, orixá dos orixás. Numa versão contraída, o nome que se acabou popularizando, é OXALÁ.

Esta relação de importância advém de a organização de divindades africanas ser uma maneira simbólica de se codificar as regras do comportamento. Nos preceitos, estão todas as matrizes básicas da organização familiar e tribal, das atitudes possíveis, dos diversos caminhos para uma mesma questão. Para um mesmo problema, orixás diferentes propõem respostas diferentes – e raramente há um acordo social no sentido de estabelecer uma das saídas como correta e a outra não. A jurisprudência africana nesse sentido prefere conviver com os opostos, estabelecendo, no máximo, que, perante um impasse, Ogum faz isso, Iansã faz aquilo, por exemplo.

Assim, Oxalá não tem mais poderes que os outros nem é hierarquicamente superior, mas merece o respeito de todos por representar o patriarca, o chefe da família. Cada membro da família tem suas funções e o direito de se inter-relacionar de igual para igual com todos os outros membros, o que as lendas dos Orixás confirmam através da independência que cada um mantém em relação aos outros. Oxalá, porém, é o que traz consigo a memória de outros tempos, as soluções já encontradas no passado para casos semelhantes, merecendo, portanto, o respeito de todos numa sociedade que cultuava ativamente seus ancestrais. Ele representa o conhecimento empírico, neste caso colocado acima do conhecimento especializado que cada Orixá pode apresentar: Ossâim, a liturgia; Oxóssi, a caça; Ogum, a metalurgia; Oxum, a maternidade; Iemanjá, a educação; Omolu, a medicina – e assim por diante.

Se por este lado, Oxalá merece mais destaque, o considerá-lo superior aos outros (o que não está implícito como poder, mas sim merecimento de respeito ao título de Orixalá) veio da colonização européia. Os jesuítas tentavam introduzir os negros nos cultos católicos, passo considerado decisivo para os mentores e ideólogos que tentavam adaptá-los à sociedade onde eram obrigados a viver, baseada em códigos a eles completamente estranhos. A repressão pura e simples era muito eficiente nestes casos, mas não bastava. Eram constantes as revoltas. Em alguns casos, perceberam que o sincretismo era a melhor saída, e tentaram convencer os negros que seus Orixás também tinham espaço na cultura branca, que as entidades eram praticamente as mesmas, apenas com outros nomes.

Alguns escravos neles acreditaram. Outros se aproveitaram da quase obrigatoriedade da prática dos cultos católicos, para, ao realizá-los, efetivarem verdadeiros cultos de Umbanda, apenas mascarados pela religião oficial do colonizador. Esclarecida esta questão, não negamos as funções únicas e importantíssimas de Oxalá perante a mitologia ioruba.

É o princípio gerador em potencial, o responsável pela existência de todos os seres do céu e da terra. É o que permite a concepção no sentido masculino do termo. Sua cor é o branco, porque ela é a soma de todas as cores.

Por causa de Oxalá a cor branca esta associada ao candomblé e aos cultos afro-brasileiros em geral, e não importa qual o santo cultuado num terreiro, nem o Orixá de cabeça de cada filho de santo, é comum que se vistam de branco, prestando homenagem ao Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.

Se essa mesma, gostar e quiser usar roupas com as cores do seu ELEDÁ (primeiro Orixá de cabeça) e dos seus AJUNTÓ (adjutores auxiliares do Orixá de cabeça) não terá problema algum, apenas dependendo da orientação da cúpula espiritual dirigente do terreiro.

Segundo as lendas, Oxalá é o pai de todos os Orixás, excetuando-se Logunedé, que é filho de Oxóssi e Oxum, e Iemanjá que tem uma filiação controvertida, sendo mais citados Odudua e Olokum como seus pais, mas efetivamente Oxalá nunca foi apontado como seu pai.

O seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.

Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá.

Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá irradiador da fé em nível planetário e multidimensional.

Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os seres.

Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. No Candomblé, Apresenta-se de duas maneiras: moço – chamado Oxaguiam, e velho – chamado Oxalufam. O símbolo do primeiro é uma idá (espada), o do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado ôpá xôrô. A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul, do de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira. Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do Panteão Africano. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações.

A vibração de Oxalá habita em cada um de nós, e em toda parte de nosso corpo, porém velada pela nossa imperfeição, pelo nosso grau de evolução. É o Cristo interior, e, ao mesmo tempo, cósmico e universal; O que jamais deixou sem resposta ou sem consolo um só coração humano, cujo apelo chegasse até ele. O que procura, no seio da humanidade, homens capazes de ouvir a voz da sabedoria e que possam responder-lhe, quando pedir mensageiros para transmitir ao seu rebanho:

“Estou aqui; enviai-Me”.

OXALÁ É JESUS ?

A imagem de Jesus Cristo é figura obrigatoriamente em lugar de honra em todos os Centros, Terreiros ou Tendas de Umbanda, em local elevado, geralmente destacada com iluminação intencionalmente preparada, de modo a conformar uma espécie de aura de luz difusa à sua volta. Homenageia-se Oxalá na representação daquele que foi o “filho dileto de Deus entre os homens”; entretanto, permanece, no íntimo desse sincretismo, a herança da tradição africana: “Jesus foi um enviado; foi carne, nasceu, viveu e morreu entre os homens”; Oxalá coexistiu com a formação do mundo; Oxalá já era antes de que Jesus o fosse.

Oxalá, assim como Jesus, proporciona aos filhos a melhor forma de praticar a caridade, isto é, dando com a direita para, com a esquerda, receberem na eternidade e assim poderem trilhar o caminho da luz que os conduzirá ao seu Divino Mestre.

PRECE A OXALÁ

Salve meu Pai Oxalá. Senhor do branco, pai da luz. Senhor absoluto do universo, toda criação te saúda : êpa babá. Pai do misericórdia. Daí-me, Senhor , a paz o vigor e o rumo, mas meus caminhos.
Oxalá, meu Senhor, faz minha casa feliz e daí-me as bênçãos da
propriedade. Obrigado meu Deus, meu Senhor, meu Pai.
ÊPA BABÁ!

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IANSÃ

Oxaguiã em certa ocasião decretou guerra a todos seus inimigos. Como eram muitos, precisava de muitas armas. Pediu a Ogum que as forjasse, delas dependeria sua vitória ou derrota. O ferreiro se pos a trabalhar com sofreguidão, mas tantos eram os armamentos necessários que sua forja já não dava conta. Iansã, sua mulher na época, ofereceu ajuda e começou a soprar a forja para que o fogo se avivasse e Ogum pudesse continuar seu trabalho. Esse esforço conjunto fez com que as encomendas saíssem à perfeição e assim a guerra foi ganha. Oxaguiã, contente e agradecido, resolveu fazer uma visita ao casal reconhecendo o valor do trabalho feito por eles. Ao conhecer a bela mulher ficou totalmente apaixonado e tudo fez para que ela o acompanhasse. As belas e encantadoras promessas feitas em sussurros encantaram Iansã e ela se foi com o rei para seu castelo deixando Ogum desanimado e tristonho. Anos mais tarde nova guerra foi decretada. Oxaguiã correu a casa do ferreiro para fazer nova encomenda, conhecia e respeitava o trabalho de Ogum, este, porém o recebeu friamente dizendo que desta vez já não contava com o valioso sopro de Iansã o que deixava sua forja fria para o feitio de tantas armas. O rei garantiu-lhe que teria o sopro necessário. Chegando ao seu reino ordenou à mulher que ajudasse Ogum, mas teria que ser dali, não poderia voltar ao velho lar. Depois de muito pensar no que fazer, Iansã sentou-se em frente a uma janela da torre mais alta da construção e começou a soprar. Primeiro em pequenas baforadas que apenas faziam brisa. A casa do ferreiro ficava do outro lado da terra e o sopro a ser enviado tinha que ser mais forte. Concentrando-se em sua tarefa, puxava o ar e o soltava cada vez com maior ímpeto. Em pouco tempo o sopro transformou-se em vento que balançava as folhas das árvores. Ao cair da tarde transformara-se em um tufão que varria todos os campos e terras por onde passava e chegava à forja de Ogum com a força necessária para avivar o fogo tão necessário. Reconhecendo o esforço da mulher querida, ele se pos a trabalhar com afinco. Pelas cidades onde os ventos passavam todos habitantes prostravam-se em terra para louvar a tempestade da bela Oyá. Foi assim que Oxaguiã venceu a guerra novamente, usando o trabalho do casal que ele separara. Ainda hoje, quando há missões especiais, Ogum se põe em frente à forja e Iansã de sua torre sopra com energia. Separados por quilômetros de terra, encontram-se a força e a tempestade!

PRECE A IANSÃ

Salve Iansã, Orixá dos ventos. Rainha das tempestades.
Mãe que afugenta para bem longe os que nos querem fazer mal.
Deusa guerreira e corajosa, que defende seus filhos com a espada
de cobre.
Mãe da alegria e do bom viver, que teus ventos abra meus
Caminhos, encoraje minha Alma e alegre meu coração.

Ê PARREIA OYÁ!


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IBEJIS
CRIANÇAS

Ibejis são divindades gêmeas infantis, é um orixá duplo e tem seu próprio culto, obrigações e iniciação dentro do ritual.
Divide-se em masculino e feminino, (gêmeos). No Oyó cultua-se como Erês ligado a qualidades de Xangô e Oxum. Popularmente conhecido como Xangô e Oxum de Ibeji.
Os Orixás gêmeos protegem os que ao nascer perderam algum irmão (gêmeo), ou tiveram problemas de parto. Em algumas casas de candomblé e batuque são referidos como erês (crianças) que se manifestam após a chegada do Orixá chamados de axé erês ou axêros. Em outras são cultuados como Xangô e ou Oxum crianças. Porém na verdade são orixás independentes dos erês.
Por serem gêmeos, estão ligados ao princípio da dualidade e de tudo que vai nascer brotar e criar.

Arquétipo:
Jovens, brincalhões, irreverentes e enérgicos. Mesmos os adultos filhos deste orixá, possuem características infantis.

Lendas:
Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos.
Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe.
O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, Orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.

Retirado do site Mundo dos Orixás.

ORAÇÃO

Salve Ibeji, Orixá da continuidade da vida. Governadores da Falange Ibeijada. Orixá criança, que alegra nossos corações e marca o inicio nossa vida. Nos leve pelos caminhos da saúde, do amor e da prosperidade assegurando-nos a união e a fraternidade. Farta seja nossa mesa e prospero seja nosso lar.

ONI BEIJADA

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OXOSSI


Olofin, rei de Ifé, resolveu preparar uma grande comemoração em seu reino para alegrar seus súditos que andavam muito tristes. Seria a festa do inhame. Os festejos deveriam ser grandiosos e durar muitos dias para que todos comessem e bebessem até se fartar. A cidade tornou-se colorida. Vinha gente de muito longe para participar da festividade. Há muitos anos nada se fazia ali, nem mesmo parecido com o que era anunciado. Num descuido imperdoável, o rei em sua euforia esqueceu-se de algo muito importante. Deixou de convidar as Ia Mi Oxorongá, as mães feiticeiras, bruxas poderosas, donas de grandes pássaros maléficos que ao serem soltos causavam doenças e morte por onde sobrevoassem. Enraivecidas por terem sido ignoradas, resolveram vingar-se do rei. Ao romper do dia marcado para o inicio das comemorações mandaram um de seus pássaros gigantes para a cidade. Este pousou sobre o palácio e lá ficou observando tudo que se passava, esperando que a festa começasse para sobrevoá-la, espalhando assim, a morte. Era tão grande a ave que a cidade ficou escura com a sombra que dela se projetava. O rei ficou indignado. Aquilo acabaria com sua festa e sua grande idéia se tornaria um fracasso. Mandou, então, que se convocassem os melhores caçadores do reino para que eliminassem o intruso. Dezenas de caçadores apresentaram-se com suas flechas e tentaram durante dias matar a ave agourenta. Sem sucesso. O peito do pássaro parecia de aço. Todas as flechas lançadas contra ele vergavam e caiam no chão sem causar-lhe dano algum. Olofin, a cada fracasso, ficava mais irritado e ordenava que cada caçador, pela sua incapacidade, fosse morto imediatamente. Após vários dias de tentativa apareceu Oxotokanxoxô, um jovem caçador que tinha somente uma flecha, mas que mesmo assim se propunha a acabar com o problema. Todos riram diante de tanta audácia, mas o rei aceitou a oferta dizendo-lhe que se não conseguisse seria morto como todos os outros. O rapaz confiante disse: – Se eu não conseguir, que me façam em pedaços. A mãe do jovem, que estava presente, ficou desesperada e foi consultar o babalaô para saber de que forma poderia ajudá-lo. O adivinho lhe disse que seu filho estava a um passo da morte ou da riqueza, mas que ela tentasse fazer uma homenagem às feiticeiras e rezar para que elas a aceitassem. Seguindo o conselho que o homem lhe dera, sacrificou uma galinha, ofereceu-a as bruxas e abrindo seu peito colocou-a em campo aberto gritando: – Que o peito do pássaro aceite este presente! Nesse exato momento Oxotokanxoxô disparou sua única flecha. O pássaro distraiu-se com o grito da mulher e, contente com o presente, abriu as asas deixando o peito descoberto. Sendo acertado em pleno coração pela flecha do rapaz, caiu morto instantaneamente. O rei, satisfeitíssimo com o sucesso do trabalho, presenteou o rapaz com uma grande fortuna e ordenou que todos o tratassem como herói. E o povo cantou e dançou em homenagem ao rapaz gritando sempre “Oxóssi”, que quer dizer o caçador Oxô tem muita sorte.
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OBALUAIÊ

Na Umbanda, o culto é feito a Obaluaiê, que se desdobra com o nome de Omulu. Orixá originário do Daomé. É um Orixá sombrio, tido entre os iorubanos como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais.

Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).

Ambos os nomes surgem quando nos referimos à esta figura, seja Omulu seja Obaluaiê. Para a maior parte dos devotos do Candomblé e da Umbanda, os nomes são praticamente intercambiáveis, referentes a um mesmo arquétipo e, correspondentemente, uma mesma divindade. Já para alguns babalorixás, porém, há de se manter certa distância entre os dois termos, uma vez que representam tipos diferentes do mesmo Orixá.

São também comuns as variações gráficas Obaluaê e Abaluaê.

Um dos mais temidos Orixás, comanda as doenças e, consequentemente, a saúde. Assim como sua mãe Nanã, tem profunda relação com a morte. Tem o rosto e o corpo cobertos de palha da costa, em algumas lendas para esconder as marcas da varíola, em outras já curado não poderia ser olhado de frente por ser o próprio brilho do sol. Seu símbolo é o Xaxará – um feixe de ramos de palmeira enfeitado com búzios.

Em termos mais estritos, Obaluaiê é a forma jovem do Orixá Xapanã, enquanto Omulu é sua forma velha. Como porém, Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atrair a doença inesperadamente, a forma Obaluaiê é a que mais se vê. Esta distinção se aproxima da que existe entre as formas básicas de Oxalá: Oxalá (o Crucificado), Oxaguiã a forma jovem e Oxalufã a forma mais velha.

A figura de Omulu/Obaluaiê, assim como seus mitos, é completamente cercada de mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a essa figura é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas. Faria parte da essência básica vibratória do Orixá tanto o poder de causar a doença como o de possibilitar a cura do mesmo mal que criou.

Em algumas narrativas mais tradicionalistas tentam apontar-se que o conceito original da divindade se referia ao deus da varíola, tal visão porém, é uma evidente limitação. A varíola não seria a única doença sob seu controle, simplesmente era a epidemia mais devastadora e perigosa que conheciam os habitantes da comunidade original africana, onde surgiu Omulu/Obaluaiê, o Daomé.

Assim, sombrio e grave como Iroco, Oxumarê (seus irmãos) e Nanã (sua Mãe), Omulu/Obaluaiê é uma criatura da cultura jêje, posteriormente assimilada pelos iorubás. Enquanto os Orixás iorubanos são extrovertidos, de têmpera passional, alegres, humanos e cheios de pequenas falhas que os identificam com os seres humanos, as figuras daomeanas estão mais associadas a uma visão religiosa em que distanciamento entre deuses e seres humanos é bem maior. Quando há aproximação, há de se temer, pois alguma tragédia está para acontecer, pois os Orixás do Daomé são austeros no comportamento mitológico, graves e conseqüentes em suas ameaças.

A visão de Omulu/Obaluaiê é a do castigo. Se um ser humano falta com ele ou um filho-de-santo seu é ameaçado, o Orixá castiga com violência e determinação, sendo difícil uma negociação ou um aplacar, mais prováveis nos Orixás iorubás.

Pierre Verger, nesse sentido, sustenta que a cultura do Daomé é muito mais antiga que a iorubá, o que pode ser sentido em seus mitos: A antigüidade dos cultos de Omulu/Obaluaiê e Nanã (Orixá feminino), freqüentemente confundidos em certas partes da África, é indicada por um detalhe do ritual dos sacrifícios de animais que lhe são feitos. Este ritual é realizado sem o emprego de instrumentos de ferro, indicando que essas duas divindades faziam parte de uma civilização anterior à Idade do Ferro e à chegada de Ogum.

Como parte do temor dos iorubás, eles passaram a enxergar a divindade (Omulu/Obaluaiê) mais sombria dos dominados como fonte de perigo e terror, entrando num processo que podemos chamar de malignação de um Orixá do povo subjugado, que não encontrava correspondente completo e exato (apesar da existência similar apenas de Ossãe). Omulu/Obaluaiê seria o registro da passagem de doenças epidêmicas, castigos sociais, já que atacariam toda uma comunidade de cada vez.

Obaluaiê, o Rei da Terra, é filho de NANÃ, mas foi criado por IEMANJA que o acolheu quando a mãe rejeitou-o por ser manco, feio e coberto de feridas. É uma divindade da terra dura, seca e quente. É às vezes chamado “o velho”, com todo o prestígio e poder que a idade representa no Candomblé. Está ligado ao Sol, propicia colheitas e ambivalentemente detém a doença e a cura. Com seu Xaxará, cetro ritual de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal. Mas a doença pode ser também a marca dos eleitos, pelos quais Omulu quer ser servido. Quem teve varíola é freqüentemente consagrado a Omulu, que é chamado “médico dos pobres”.

Suas relações com os Orixás são marcadas pelas brigas com Xangô e Ogum e pelo abandono que os Orixás femininos legaram-lhe. Rejeitado primeiramente pela mãe, segue sendo abandonado por Oxum, por quem se apaixonou, que, juntamente com Iansã, troca-o por Xangô. Finalmente Obá, com quem se casou, foi roubada por Xangô.

Existe uma grande variedade de tipos de Omulu/Obaluaiê, como acontece praticamente com todos os Orixás. Existem formas guerreiras e não guerreiras, de idades diferentes, etc., mas resumidos pelas duas configurações básicas do velho e do moço. A diversidade de nomes pode também nos levar a raciocinar que existem mitos semelhantes em diferentes grupos tribais da mesma região, justificando que o Orixá é também conhecido como Skapatá, Omulu Jagun, Quicongo, Sapatoi, Iximbó, Igui.

Esta Grande Potência Astral Inteligente, quando relacionado à vida e à cura, recebe o nome de Obaluaiê. Tem sob seu comando incontáveis legiões de espíritos que atuam nesta Irradiação ou Linha, trabalhadores do Grande Laboratório do Espaço e verdadeiros cientistas, médicos, enfermeiros etc., que preparam os espíritos para uma nova encarnação, além de promoverem a cura das nossas doenças.

Atuam também no plano físico, junto aos profissionais de saúde, trazendo o bálsamo necessário para o alívio das dores daqueles que sofrem.

O Senhor da Vida é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Omulu, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata), que ligam o perispírito ao corpo material.
Os comandados de Omulu, dentre outras funções, são diretamente responsáveis pelos sítios pré e pós morte física (Hospitais, Cemitérios, Necrotérios etc.), envolvendo estes lugares com poderoso campo de força fluidíco-magnético, a fim de não deixarem que os vampiros astrais (kiumbas desqualificados) sorvam energias do duplo etérico daqueles que estão em vias de falecerem ou falecidos.

PREÇE A OBALUAIÊ

Oh, Mestre da Vida,
Proteja seus filhos para que suas vidas sejam marcadas pela saúde.
Vós é o limitador das enfermidades.
Vós é médico dos corpos terrenos e almas eternas.
Suplicamos sua misericórdia aos males que nos afetam!
Que suas chagas abriguem nossas dores e sofrimentos.
Concede-nos corpos sadios e almas serenas.
Mestre da Cura, amenize nossos sofrimentos que escolhemos resgatar nessa encarnação!
Atotô meu Pai!
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OGUM

Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. É sincretizado com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.

A relação de Ogum com os militares tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou. Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após ter sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou.

É orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, batalha, briga. É filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxossi. Por este último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro, na verdade foi Ogum quem deu as armas de caça à Oxossi. O sangue que corre no nosso corpo é regido por Ogum. Considerado como um orixá impiedoso e cruel, temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos, ele até pode passar esta imagem, mas também sabe ser dócil e amável. É a vida em sua plenitude.

A violência e a energia, porém não explicam Ogum totalmente. Ele não é o tipo austero, embora sério e dramático, nunca contidamente grave. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro.
Ogum não era, segundo as lendas, figura que se preocupasse com a administração do reino de seu pai, Odudua; ele não gostava de ficar quieto no palácio, dava voltas sem conseguir ficar parado, arrumava romances com todas as moças da região e brigas com seus namorados.

Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta.

Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.

Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, militares, soldados, ferreiros, trabalhadores, agricultores e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: tal conexão continua válida para nós, pois também na sociedade ocidental a maior parte das inovações tecnológicas vem justamente das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na industria automobilística, de computação e da aviação.

Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.

É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão.

É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado: ele é a própria apologia do ofício, do conhecimento de qualquer tecnologia com algum objetivo produtivo, do trabalhador, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas .

É o dono do Obé (faca) por isso nas oferendas rituais vem logo após Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos (Um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) – folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção).

Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exú. Se Exú é dono das encruzilhadas, assumindo a responsabilidade do tráfego, de determinar o que pode e o que não pode passar, Ogum é o dono dos caminhos em si, das ligações que se estabelecem entre os diferentes locais.

Uma frase muito dita no Candomblé, e que agrada muito Ogum, é a seguinte: “Bi omodé bá da ilè, Kí o má se da Ògún”. (Uma pessoa pode trair tudo na Terra Só não deve trair Ogum).
Ogum foi casado com IANSÃ que o abandonou para seguir XANGÔ. Casou-se também com OXUM, mas vive só, batalhando pelas estradas e abrindo caminhos.

ORAÇÃO PARA OGUM

Orixá, protetor, Deus das lutas por um ideal. Abençoai-me, dai-me forças, fé e esperança.
Senhor Ogum, deus das guerras e das demandas, livrai-me dos empecilhos e dos meus inimigos.
Abençoai-me neste instante e sempre para que as forças do mal não me atinjam. Ogum Iê, Cavaleiro Andante dos caminhos que percorremos. Patacori… Ogum Iê… Ogum meu Pai, vencedor de demandas… Ogum Saravá Ogum…

E que assim seja!

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Xangô


Senhor do Raio, Senhor das Almas ou Senhor Dirigente das Almas

São Jerônimo – Xângo Agodô = Rei da Cachoeira, Senhor da Justiça, Rei das Pedreiras, dos Raios e Trovões e das Forças da Natureza.

São Pedro – Xângo Agajô = Protetor das Almas que entram no céu.

São João Batista – Xangô Kaô = Protetor dos que sofrem injustiças, Senhor Chefe das Falanges do Oriente. (Ori=Cabeça) Rei da Cachoeira, Senhor da Justiça, Rei das Pedreiras, dos Raios e Trovões e das Forças da Natureza.

Talvez estejamos diante do Orixá mais cultuado e respeitado no Brasil. Isso porque foi ele o primeiro Deus Iorubano, por assim dizer, que pisou em terras brasileiras.
Xangô é um Orixá bastante popular no Brasil e às vezes confundido como um Orixá com especial ascendência sobre os demais, em termos hierárquicos. Essa confusão acontece por dois motivos: em primeiro lugar, Xangô é miticamente um rei, alguém que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça – representa a autoridade constituída no panteão africano. Ao mesmo tempo, há no norte do Brasil diversos cultos que atendem pelo nome de Xangô. No Nordeste, mais especificamente em Pernambuco e Alagoas, a prática do candomblé recebeu o nome genérico de Xangô, talvez porque naquelas regiões existissem muitos filhos de Xangô entre os negros que vieram trazidos de África. Na mesma linha de uso impróprio, pode-se encontrar a expressão Xangô de Caboclo, que se refere obviamente ao que chamamos de Candomblé de Caboclo.

Xangô é pesado, íntegro, indivisível, irremovível; com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das lendas sobre suas determinações e desígnios, coisa que não é questionada pela maior parte de seus filhos, quando inquiridos.

Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal. Ele é o Orixá do raio e do trovão.
Na África, se uma casa é atingida por um raio, o seu proprietário paga altas multas aos sacerdotes de Xangô, pois se considera que ele incorreu na cólera do Deus. Logo depois os sacerdotes vão revirar os escombros e cavar o solo em busca das pedras-de-raio formadas pelo relâmpago. Pois seu axé está concentrado genericamente nas pedras, mas, principalmente naquelas resultantes da destruição provocada pelos raios, sendo o Meteorito é seu axé máximo.

Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade (a não ser em contendas pessoais suas, presentes nas lendas referentes a seus envolvimentos amorosos e congêneres). Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente. Seu Axé, portanto está concentrado nas formações de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá.

Xangô não contesta o status de Oxalá de patriarca da Umbanda, mas existe algo de comum entre ele e Zeus, o deus principal da rica mitologia grega. O símbolo do Axé de Xangô é uma espécie de machado estilizado com duas lâminas, o Oxé, que indica o poder de Xangô, corta em duas direções opostas. O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada.

Segundo Pierre Verger, esse símbolo se aproxima demais do símbolo de Zeus encontrado em Creta. Assim como Zeus, é uma divindade ligada à força e à justiça, detendo poderes sobre os raios e trovões, demonstrando nas lendas a seu respeito, uma intensa atividade amorosa.

Outra informação de Pierre Verger especifica que esse Oxé parece ser a estilização de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça; este fogo é, ao mesmo tempo, o duplo machado, e lembra, de certa forma a cerimônia chamada ajerê, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro da qual queima um fogo vivo, demonstrando através dessa prova, que o transe não é simulado.
Xangô portanto, já é adulto o suficiente para não se empolgar pelas paixões e pelos destemperos, mas vital e capaz o suficiente para não servir apenas como consultor.

Outro dado saliente sobre a figura do senhor da justiça é seu mau relacionamento com a morte. Se Nanã é como Orixá a figura que melhor se entende e predomina sobre os espíritos de seres humanos mortos, Eguns, Xangô é que mais os detesta ou os teme. Há quem diga que, quando a morte se aproxima de um filho de Xangô, o Orixá o abandona, retirando-se de sua cabeça e de sua essência, entregando a cabeça de seus filhos a Obaluaiê e Omulu sete meses antes da morte destes, tal o grau de aversão que tem por doenças e coisas mortas.

Deste tipo de afirmação discordam diversos babalorixás ligados ao seu culto, mas praticamente todos aceitam como preceito que um filho que seja um iniciado com o Orixá na cabeça, não deve entrar em cemitérios nem acompanhar a enterros.

Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô.

Xangô teria como seu ponto fraco, a sensualidade devastadora e o prazer, sendo apontado como uma figura vaidosa e de intensa atividade sexual em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Obá, a mais velha e menos amada; Oxum, que era casada com Oxossi e por quem Xangô se apaixona e faz com que ela abandone Oxossi; e Iansã, que vivia com Ogum e que Xangô raptou.

No aspecto histórico Xangô teria sido o terceiro Aláàfin Oyó, filho de Oranian e Torosi, e teria reinado sobre a cidade de Oyó (Nigéria), posto que conseguiu após destronar o próprio meio-irmão Dada-Ajaká com um golpe militar. Por isso, sempre existe uma aura de seriedade e de autoridade quando alguém se refere a Xangô.

Conta a lenda que ao ser vencido por seus inimigos, refugiou-se na floresta, sempre acompanhado da fiel Iansã, enforcou-se e ela também. Seu corpo desapareceu debaixo da terra num profundo buraco, do qual saiu uma corrente de ferro – a cadeia das gerações humanas. E ele se transformou num Orixá. No seu aspecto divino, é filho de Oxalá, tendo Iemanjá como mãe.

Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e chamado pelo termo obá, que significa Rei. No dia-a-dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.

Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.

Xangô é um Orixá de fogo, filho de Oxalá com Iemanjá. Diz a lenda que ele foi rei de Oyó. Rei poderoso e orgulhoso e teve que enfrentar rivalidades e até brigar com seus irmãos para manter-se no poder.

A finalidade principal desta linha é fazer caridade, implantando a justiça e os sentimentos que lhe são entregues. Sua essência é ígnea, manifesta-se nas montanhas rochosas, pedreiras e energiza a estabilidade constante vibrando na musculatura e na razão.
É cultuado nas montanhas e pedreiras e aceita como oferenda cerveja preta, vinho branco doce, melão, abacaxi, rabada de boi e é firmado com velas brancas e marrons. Simbolizado pela cor marrom e figurativamente pelo desenho de um machado com dois cortes. Irradia justiça e racionalidade, flui resignação, obediência e submissão e seu oposto é Iansã.

Xangô exerce uma influêcia muito forte em seu filho. Todos os Orixás, evidentemente, são justos e transmitem este sentimento aos seus filhos. Entretanto, em Xangô, a Justiça deixa de ser uma virtude, para passar uma obsessão, o que faz de seu filho um sofredor, principalmente porque o parâmetro da Justiça é o seu julgamento e não o da Justiça Divina, quase sempre diferente do nosso, muito terra. Esta análise é muito importante.
O filho de Xangô apresenta um tipo firme, enérgico, seguro e absolutamente austero. Sua fisionomia, mesmo a jovem, apresenta uma velhice precoce, sem lhe tirar, em absoluto, a beleza ou a alegria. Tem comportamento medido. É incapaz de dar um passo maior que a perna e todas as suas atitudes e resoluções baseiam-se na segurança e chão firme que gosta de pisar. É tímido no contato mas assume facilmente o poder do mando. É eterno conselheiro e não gosta de ser contrariado, podendo facilmente sair da serenidade para a violência, mas tudo medido, calculado e esquematizado. Acalma-se com a mesma facilidade quando sua opinião é aceita. Não guarda rancor. A discrição faz de seus vestuários um modelo tradicional.

Quando o filho de Xangô consegue equilibrar o seu senso de Justiça, transferindo o seu próprio julgamento para o Julgamento Divino, cuja sentença não nos é permitido conhecer, torna-se uma pessoa admirável. O medo de cometer injustiças muitas vezes retarda suas decisões, o que, ao contrário de lhe prejudicar, só lhe traz benefícios. O grande defeito dele é julgar os outros. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Por falar em pedreira, adora colecionar pedras.

Xangô era filho de Oranian, valoroso guerreiro, cujo corpo era branco à esquerda e preto à direita.

Xangô tinha um oxé – machado de duas lâminas; tinha também um saco de couro, pendurado no seu ombro esquerdo. Nele estavam os elementos do seu axé: aquilo que ele engolia para cuspir fogo e amedrontar seus adversários, e as pedras de raio com as quais ele destruia as casas de seus inimigos.

Assim que ficou adulto, Xangô partiu em busca de aventuras gloriosas. O primeiro lugar que Xangô visitou chamava-se Kossô. Ali chegando, todos de Kossô vieram lhe pedir clemência, gritando: “Kabiyesi Xangô, Kawo Kabiyesi Xangô Obá Kossô!” (vamos todos ver e saudar Xangô, o Rei de Kossô!).

Assim ele pôs-se à obra; realizava trabalhos úteis à comunidade e fazia as coisas com alma e dignidade. Mas esta vida calma não convinha à Xangô. Ele adorava as viagens e as aventuras. Assim, partiu novamente e chegou à cidade de Irê, onde morava Ogum.

Ogum o terrível guerreiro; Ogum o poderoso ferreiro. Ogum estava casado com Iansã, senhora dos ventos e tempestades. Ela ajudava Ogum na forja, carregando suas ferramentas e atiçando o fogo com os sopradores. Xangô gostava de ver Ogum trabalhar; vez por outra, ele olhava para Iansã. Iansã também olhava para Xangô.

Xangô era vaidoso e cuidava muito de sua aparência, a ponto de trançar seus cabelos e furar suas orelhas, onde pendurava grandes argolas de ouro. Usava braceletes e colares de contas vermelhas e brancas.

Muito impressionada pela distinção e pelo brilho de Xangô, Iansã foi-se embora com ele tornando-se sua primeira mulher.

São Jerônimo, sincretizado com Xangô no Brasil, nasceu de uma família abastada, provavelmente no ano 331, na cidade de Stridova, entre a Croácia e a Hungria.
Estudou em Roma, especializando-se na arte da oratória.

Como sua juventude fora dedicada à vida mundana, Jerônimo tardou seu batizado e, em carta ao papa, ele vislumbrou para si um batismo de fogo no qual suas máculas seriam queimadas. Após ter copiado dois livros de Santo Hilário, ele decidiu estudar teologia. Mas sua leitura favorita continuava a ser a literatura dos grandes legisladores e oradores, como Cícero.

Aos 43 anos, ele esteve muito doente e permaneceu muito tempo acamado, durante a Quaresma, jejuou e teve visões, vendo-se diante do trono do Senhor.

Resolve dedicar-se a uma vida monástica, isolando-se no deserto de Marônia, na Síria. Livros, penas e nanquim são seus companheiros.

Para combater a pensamentos impuros, pegava uma pedra e batia em seu peito, punindo-se, logo após voltava a escrever em hebraico, onde se tornou mestre nessa língua.

O sincretismo entre Xangô e São Jerônimo está no temperamento forte, crítico e na medida que ambos são conhecedores de leis e mandamentos. Xangô tem como lugar as pedreiras.

Sua imagem é representada por um ancião sentado sobre as pedras, segurando a tábua dos 10 Mandamentos e com um leão ao lado.

Xangô tem sua falange também, o mais conhecido é Xangô Kaô.

PRECE PARA XANGÔ

Oh! Senhor dos Trovões. Pai da Justiça e da retidão. Orixá que abençoa os injustiçados e castiga os mentirosos e caluniadores. Defenda, meu Senhor, minha casa, minha família dos inimigos ocultos, dos ladrões e dos mentirosos.
Oh! Xangô rogo-te as vibrações de amor e misericórdia, Pai da dinastia humana, livra-me de todo escândalo.

KAÔ CABECILE!

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OXUM

Nome de um rio em Oxogbô, região da Nigéria, em Ijexá. É ele considerado a morada mítica da Orixá. Apesar de ser comum a associação entre rios e Orixás femininos da mitologia africana, Oxum é destacada como a dona da água doce e, por extensão, de todos os rios. Portanto seu elemento é a água em discreto movimento nos rios, a água semiparada das lagoas não pantanosas, pois as predominantemente lodosas são destinadas à Nanã e, principalmente as cachoeiras são de Oxum, onde costumam ser-lhe entregues as comidas rituais votivas e presentes de seus filhos-de-santo.

Oxum domina os rios e as cachoeiras, imagens cristalinas de sua influência: atrás de uma superfície aparentemente calma podem existir fortes correntes e cavernas profundas.

Oxum é conhecida por sua delicadeza. As lendas adornam-na com ricas vestes e objetos de uso pessoal Orixá feminino, onde sua imagem é quase sempre associada a maternidade, sendo comum ser invocada com a expressão “Mamãe Oxum”. Gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.

Filha predileta de Oxalá e Yemanjá. Nos mitos, ela foi casada com Oxossi, a quem engana, com Xangô, com ogum, de quem sofria maus tratos e xangô a salva.

Seduz Obaluaiê, que fica perdidamente apaixonado, obtendo dele, assim, que afaste a peste do reino de Xangô. Mas Oxum é considerada unanimente como uma das esposas de xangô e rival de Iansã e Obá.

Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro (na África seu metal era o cobre), riqueza e do amor, foi rainha em Oyó, sendo a sua preferida pela jovialidade e beleza.

À Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda. Oxum é essencialmente o Orixá das mulheres, preside a menstruação, a gravidez e o parto.

Desempenha importante função nos ritos de iniciação, que são a gestação e o nascimento. Orixá da maternidade, ama as crianças, protege a vida e tem funções de cura.

Oxum mostrou que a menstruação, em vez de constituir motivo de vergonha e de inferioridade nas mulheres, pelo contrário proclama a realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos.

Fecundidade e fertilidade são por extensão, abundância e fartura e num sentido mais amplo, a fertilidade irá atuar no campo das idéias, despertando a criatividade do ser humano, que possibilitará o seu desenvolvimento. Oxum é o orixá da riqueza – dona do ouro, fruto das entranhas da terra. É alegre, risonha, cheia de dengos, inteligente, mulher-menina que brinca de boneca, e mulher-sábia, generosa e compassiva, nunca se enfurecendo. Elegante, cheia de jóias, é a rainha que nada recusa, tudo dá. Tem o título de iyalodê entre os povos iorubá: aquela que comanda as mulheres na cidade, arbitra litígios e é responsável pela boa ordem na feira.

Oxum tem a ela ligado o conceito de fertilidade, e é a ela que se dirigem as mulheres que querem engravidar, sendo sua a responsabilidade de zelar tanto pelos fetos em gestação até o momento do parto, onde Iemanjá ampara a cabeça da criança e a entrega aos seus Pais e Mães de cabeça. Oxum continua ainda zelando pelas crianças recém-nascidas, até que estas aprendam a falar.

É o orixá do amor, Oxum é doçura sedutora. Todos querem obter seus favores, provar do seu mel, seu encanto e para tanto lhe agradam oferecendo perfumes e belos artefatos, tudo para satisfazer sua vaidade. Na mitologia dos orixás ela se apresenta com características específicas, que a tornam bastante popular nos cultos de origem negra e também nas manifestações artísticas sobre essa religiosidade. O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da vida e realizar proezas diversas. Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Oxum não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que através de atos extremos contra quem está em seu caminho. Ela lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada. Seu maior desejo, no entanto é ser amada, o que a faz correr grandes riscos, assumindo tarefas difíceis pelo bem da coletividade. Em suas aventuras, este orixá é tanto uma brava guerreira, pronta para qualquer confronto, como a frágil e sensual ninfa amorosa. Determinação, malícia para ludibriar os inimigos, ternura para com seus queridos, Oxum é, sobretudo a deusa do amor.

O Orixá amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única capaz de centralizar as atenções. Na arte da sedução não pode haver ninguém superior a Oxum. No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente apaixonada afinal o romantismo é outra marca sua. Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto à divina mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos. Por todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro, pois como cantou Caetano Veloso, “gente é pra brilhar”, mas Oxum é o próprio brilho em orixá.

A face de Oxum é esperada ansiosamente por sua mãe, que para engravidar leva ebó (oferenda) ao rio. E tal desespero não é o de Iemanjá ao ver sua filhinha sangrar logo após nascer. Para curá-la a mãe mobiliza Ogum, que recorre ao curandeiro Ossãe, afinal a primeira e tão querida filha de Iemanjá não podia morrer. Filha mimada, Oxum é guardada por Orumilá, que a cria.

Nanã é a matriarca velha, ranzinza, avó que já teve o poder sobre a família e o perdeu, sentindo-se relegada a um segundo plano. Iemanjá é a mulher adulta e madura, na sua plenitude. É a mãe das lendas – mas nelas, seus filhos são sempre adultos. Apesar de não ter a idade de Oxalá (sendo a segunda esposa do Orixá da criação, e a primeira é a idosa Nanã), não é jovem. É a que tenta manter o clã unido, a que arbitra desavenças entre personalidades contrastantes, é a que chora, pois os filhos adultos já saem debaixo de sua asa e correm os mundos, afastando-se da unidade familiar básica.

Para Oxum, então, foi reservado o posto da jovem mãe, da mulher que ainda tem algo de adolescente, coquete, maliciosa, ao mesmo tempo em que é cheia de paixão e busca objetivamente o prazer. Sua responsabilidade em ser mãe se restringe às crianças e bebês.Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser, mas não no seu desenvolvimento como adulto. Oxum também tem como um de seus domínios, a atividade sexual e a sensualidade em si, sendo considerada pelas lendas uma das figuras físicas mais belas do panteão místico Iorubano.

Sua busca de prazer implica sexo e também ausência de conflitos abertos – é dos poucos Orixás Iorubas que absolutamente não gosta da guerra.

Tudo que sai da boca dos filhos da Oxum deve ser levado em conta, pois eles têm o poder da palavra, ensinando feitiços ou revelando presságios.

Desempenha importante papel no jogo de búzios, pois à ela quem formula as perguntas que Exú responde.

No Candomblé, quando Oxum dança traz na mão uma espada e um espelho, revelando-se em sua condição de guerreira da sedução. Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias e pulseiras, tudo isso num movimento lânguido e provocante.


ORAÇÃO À OXUM

Oxum eu te chamo!
Não te chamo por causa de morte.
Não te chamo por causa da doença de alguém.
Te chamo para que tenhamos dinheiro.
Te chamo para que tenhamos filhos.
Te chamo para que tenhamos saúde.
Para que tenhamos uma vida serena.
Para que não sejamos vitimados pela ira das águas.

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A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o Íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios.

Nana é a chuva e a garoa. O banho de chuva é uma lavagem do corpo no seu elemento, uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande Orixá.

Nanã Buruquê representa a junção daquilo que foi criado por Deus. Ela é o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia, a água da terra por mando de Deus, sendo portanto também sua criação simultânea a da criação do mundo.

1. Com a junção da água e a terra surgiu o Barro.

2. O Barro com o Sopro Divino representa Movimento.

3. O Movimento adquire Estrutura.

4. Movimento e Estrutura surgiu a criação, O Homem.

Portanto, para alguns, Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da criação, sendo ela responsável pelo elemento Barro, que deu forma ao primeiro homem e de todos os seres viventes da terra, e da continuação da existência humana e também da morte, passando por uma transmutação para que se transforme continuamente e nada se perca.

Esta é uma figura muito controvertida do panteão africano. Ora perigosa e vingativa, ora praticamente desprovida de seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido, principalmente ressentido.

Orixá que também rege a Justiça, Nanã não tolera traição, indiscrição, nem roubo. Por ser Orixá muito discreto e gostar de se esconder, suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Por exemplo, ninguém desconfiará que uma dengosa e vaidosa aparente filha de Oxum seria uma filha de Nanã “escondida”.

Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.

nana-31 A senhora do reino da morte é, como elemento, a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade que os Orixás mais extrovertidos como Ogum e Xangô, por exemplo.

Muitos são portanto os mistérios que Nanã esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino – e a responsável por esse período é justamente Nanã. Ela é considerada pelas comunidades da Umbanda e do Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por Nanã, por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem a invoca em geral sempre a mesma relação austera que mantém com o mundo.

Nanã forma par com Obaluaiê. E enquanto ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação.

Este mistério divino que reduz o espírito, é regido por nosso amado pai Obaluaiê, que é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro.

Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal. Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a “memória” dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.

Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.

Esta grande Orixá, mãe e avó, é protetora dos homens e criaturas idosas, padroeira da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas.

Quando dança no Candomblé, ela faz com os braços como se estivesse embalando uma criança. Sua festa é realizada próximo do dia de Santana, e a cerimônia se chama Dança dos Pratos.


ORIGEM


Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.

Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito ioruba ou nagô) continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente ioruba) é a mãe de seus filhos (nagô) e Nanã (mito jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia. Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs (vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo). Tentou-se, então, acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá.

É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaiê) e Oxumarê.

ORAÇÃO PARA NANÃ

Oh! Mãe dos mananciais. Senhora da renovação da vida. Mãe de toda criação.
Orixá das águas paradas. Mãe da sabedoria.
Dai-me a calma necessária para aguardar com paciência o momento certo para tomar minhas decisões.
Que a tua luz neutralize toda as forças negativas à minha volta. Daí-me à tua serenidade e faz de mim um filho abençoado nos caminhos da paz, do amor e da prosperidade.

DEUS SALVE NANÃ BURUQUÊ!
SALÚBA!

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